segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

ÓPERA em Curitiba!

Em abril: 


Ópera Sidéria  de Augusto Stresser NA VERSÃO ORIGINAL DE 1909 



Primeira ópera paranaense que estreou em 1912 no (antigo) Teatro Guayra.


Projeto para execução da ópera e divulgação de pesquisas sobre: Curitiba entre 1909 e 1912




10 a 13 de abril de 2014 - 20h

                           



                         SAIBA MAIS! ÓPERA BRASILEIRA: 
                         SIDÉRIA, de AUGUSTO STRESSER:                                              http://operabrasileirastresser.blogspot.com.br/















domingo, 16 de fevereiro de 2014

Desautomatização Por Osho


Um homem veio a mim. Ele sofria do vício de fumar há trinta anos; ele estava doente e os médicos
disseram:
"Você nunca ficará bom se não parar de fumar."
Ele era um fumante crônico e não conseguia parar. Mas ele tentou, tentou arduamente e sofreu muito
tentando. Conseguia por um ou dois dias, mas então a necessidade de fumar vinha tão forte que simplesmente
o vencia. Novamente ele caía no mesmo esquema.
Por causa disso, ele perdeu toda a autoconfiança; sabia que não podia fazer nem essa pequena coisa:
parar de fumar. Ele se desvalorizou diante de si mesmo; considerava-se a pessoa mais sem valor do mundo.
Não tinha mais respeito por si mesmo. E assim, ele veio a mim.
Ele disse: "O que posso fazer? Como posso parar de fumar?"
Eu lhe disse: "Você tem que entender. Agora, fumar não é apenas uma questão de decisão. É algo que já
entrou no seu mundo de hábitos; já se enraizou. Trinta anos é um longo tempo. Esse hábito tem raízes no seu
corpo, na sua química, espalhou-se em você. Não é mais apenas uma questão de decidir com a cabeça; sua
cabeça não pode fazer nada. Ela é impotente; pode começar coisas, mas não pode pará-las facilmente. Uma
vez que você começou e praticou por tanto tempo, você é um grande iogue - trinta anos de prática em fumar!
Já se tornou automático; você tem que desautomatizar isso."
Ele perguntou: "O que você quer dizer por desautomatizar?"
É nisto que consiste toda a meditação: na desautomatização.
Eu lhe disse: "Faça uma coisa: esqueça tudo sobre parar de fumar. Não há necessidade. Por trinta anos
você fumou e viveu; é claro que foi um sofrimento, mas você se acostumou a ele também. E o que importa se
você morrer algumas horas antes do que morreria sem fumar? O que você vai fazer aqui? O que você fez?
Então, qual a importância em morrer na segunda, na terça ou no domingo, neste ou naquele ano - que
importa?"
Ele disse: "Sim, isso é verdade; não importa".
Então eu disse: "Esqueça tudo sobre parar de fumar; não vamos parar absolutamente. Ou melhor, vamos
compreender isso. Assim, da próxima vez, faça do fumar uma meditação".
Ele disse: "Do fumar uma meditação?"
Eu disse: "Sim. Se as pessoas zen podem fazer do beber chá uma meditação, uma cerimônia, por que não
com o cigarro? Fumar também pode ser uma bela meditação".
Ele ficou impressionado e disse: "O que você está dizendo? Meditação? Conte-me - nem posso esperar!"
Então dei a meditação para ele:
"Faça uma coisa. Quando pegar o maço de cigarros do seu bolso, pegue-o bem lentamente. Curta, não há
pressa. Fique consciente, alerta, atento; pegue lentamente com atenção total. Então, tire um cigarro do
maço com toda a atenção, lentamente, não da velha maneira apressada, inconsciente, mecânica. Depois,
comece a bater o cigarro no maço, atentamente. Escute o som, como fazem as pessoas zen quando o samovar
começa a cantar e o chá começa a ferver... e o aroma... Então cheire o cigarro e sinta sua beleza..."
O homem disse: "O que você está dizendo? A beleza?"

"Sim, ele é belo. O tabaco é tão divino quanto qualquer outra coisa. Cheire-o; é o cheiro de Deus".
O homem ficou um pouco surpreso: "O quê? Você está brincando?"
"Não, não estou brincando. Mesmo quando brinco, não brinco. Sou muito sério."
Então, ponha o cigarro na boca, com toda a atenção, e acenda-o. Curta cada ato, cada pequeno ato, e
divida-o em muitos pequenos atos para que você possa tornar-se o mais alerta possível.

Dê a primeira tragada: Deus em forma de fumaça. Os hindus dizem, "Annam Brahm" - "Comida é Deus".
Por que não a fumaça? Tudo é Deus. Encha profundamente seus pulmões - isto é pranayam. Estou lhe dando
uma nova ioga para um novo tempo! Depois, solte a fumaça, relaxe; dê outra tragada - e faça tudo bem
devagar...
Se você puder fazer isso, ficará surpreso; logo verá toda a estupidez disso. Não porque os outros estão
lhe dizendo que é estúpido, que é ruim. Você o verá; e não apenas intelectualmente, mas a partir de seu ser
total; será uma visão da sua totalidade. E então, um dia, se o vício desaparecer, desapareceu; se continuar,
continuou. Você não tem que se preocupar com isso."
Depois de três meses, o homem voltou e disse: "Ele desapareceu!"
"Agora, eu disse, tente isso com outras coisas também".
Este é o segredo, o segredo: desautomatizar. Andando, ande devagar, atentamente. Olhando, olhe
cuidadosamente e você verá que as árvores estão mais verdes do que nunca e as rosas estão mais rosas do que
nunca. Escute! Alguém está falando, sussurrando: ouça atentamente. Quando você falar, fale atentamente.
Deixe que toda a sua atividade de despertar torne-se desautomatizada.

Material de Apoio – Leitura Necessária e Obrigatória Teologia de Umbanda Sagrada – EAD – Curso Virtual Ministrado por Alexandre Cumino